O Teatro Popular de Ilhéus foi fundado em 1995 por Équio Reis e se aproxima do momento de encerrar sua segunda década de atividades. Nesses 19 anos, foram dezenas de montagens e uma infinidade de apresentações e intervenções artísticas nas comunidades ilheenses e sul-baianas. Desde o princípio, as manifestações da cultura popular sempre estiveram guiando o processo criativo, numa contínua ação de retomada da identidade cultural e do teatro popular como mecanismo de transformação social – diretamente
ligada a pesquisa do Teatro Épico de Brecht.
O trabalho do Teatro Popular de Ilhéus ultrapassou os limites de sua cidade-natal. O grupo percorreu vilas, distritos, povoados e 22 assentamentos de reforma agrária. Visitou cidades do interior da Bahia e de Alagoas e levou seus espetáculos aos palcos de grandes capitais como Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba.
Desde março de 2013, o TPI se divide entre as atividades de manutenção e dinamização de sua sede, a Tenda Teatro Popular de Ilhéus e seus projetos artísticos que estão diretamente ligados à pesquisa estética desenvolvida desde 1995.
O Teatro Popular de Ilhéus é Ponto de Cultura da Bahia. A Mondrongo Filmes - núcleo de produção audiovisual - desenvolve projetos na área de formação,criação e produção audiovisual. O núcleo possui equipamento e equipe que, além de fazer o registro das atividades do Teatro Popular de Ilhéus e parceiros,
apóia outros grupos, fornecendo equipe técnica e equipamento para produção de curtas-metragens e registro de atividades institucionais.
Para além das atividades de pesquisa, criação e difusão, desenvolvidas permanentemente, o TPI tem se dedicado à implantação de um sistema de diálogo com o público que frequenta sua sede. Assim, foi criado o projeto de formação de público que permite ao grupo um acompanhamento constante e contato direto, através de cadastro e pesquisa de satisfação.
Com 5 espetáculos em cartaz, o grupo conta hoje com 15 atores profissionais fixos e um elenco total formado por 29 atores, entre profissionais e adolescentes em processo de formação permanente. As montagens são dirigidas por Romualdo Lisboa - Núcleo de teatro adulto - e Tânia Barbosa - Núcleo para infância e juventude, a Cia Boi da Cara Preta.
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