26 de agosto de 2014

Teatro Popular de Ilhéus estreia projeto de ocupação do TCA



O Teatro Popular de Ilhéus (TPI) estreou o projeto de ocupação artística do complexo Teatro Castro Alves (TCA) Shakespeare – Teatro Popular em Construção. A solenidade aconteceu na noite da última segunda-feira (25), com apresentação da sátira em cordel Teodorico Majestade – as últimas horas de um prefeito. No próximo sábado (30), o grupo ilheense apresenta O Inspetor Geral, às 19 horas, na sala principal do TCA. As entradas custam R$ 20 e R$ 10. Após o espetáculo, haverá bate-papo entre o elenco e o público.

A cerimônia de lançamento do projeto aconteceu no foyer do TCA, tendo como plano de fundo o mural concebido por Carybé. A apresentação foi prestigiada por autoridades públicas, classe artística, imprensa e público em geral. A recepção foi calorosa, envolta em uma atmosfera descontraída e irreverente, seguindo a tônica da cultura popular. Ao final, houve confraternização entre a plateia e o elenco do TPI.

O diretor artístico, Romualdo Lisboa destacou que o Teatro Popular de Ilhéus, enquanto grupo de pesquisa, pretende fazer intercâmbios com outros grupos, produzir e fazer um trabalho de qualidade. O grupo dedicou a apresentação de Teodorico Majestade à memória do dramaturgo Ariano Suassuna e do pesquisador e crítico teatral Sebastião Milaré, ambos falecidos neste ano.


Na semana passada, o Teatro Popular de Ilhéus deu início aos trabalhos de preparação corporal com o professor de balé do TCA, Gilmar Sampaio. Os artistas trabalharam a técnica do “mondrongo”, desenvolvida pelo TPI ao longo dos seus 19 anos. Através da deformação do corpo, os artistas se distanciam da realidade e adotam um posicionamento crítico do que desejam representar. Ao longo desta semana, o elenco vai focar nos ensaios de O Inspetor Geral para a apresentação de sábado.

O grupo ilheense foi o primeiro colocado na seleção organizada pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) do edital TCA.Núcleo “Em Construção”. O TPI ocupará o Complexo TCA até dezembro deste ano, com intercâmbio com o grupo Clowns de Shakespeare, do Rio Grande do Norte, apresentações de espetáculos, seminários, oficinas e a montagem da nova peça do TPI, baseada na obra de Shakespeare Medida por Medida, que fechará a trilogia composta por Teodorico Majestade e O Inspetor Geral.

20 de agosto de 2014

Teatro Popular de Ilhéus inicia atividades de ocupação do TCA

O Teatro Popular de Ilhéus (TPI) deu início processo de intercâmbio do projeto Shakespeare, Teatro Popular em Construção, que integra o TCA.Núcleo 2014. No dia 1º de agosto, foi estabelecido o cronograma de atividades e nessa quarta-feira (20), o elenco do TPI chegou a Salvador para a preparação corporal com o professor de Balé do Teatro Castro Alves (TCA), Gilmar Sampaio. A priemeira etapa de atividades irá até sexta-feira (22).


Na próxima segunda-feira (25), o grupo ilheense fará o lançamento oficial com apresentação da sátira em cordel Teodorico Majestade – as últimas horas de um prefeito, às 19 horas, no Foyer do TCA, em Salvador.

A ocupação artística do Complexo Teatro Castro Alves aconteceu graças à seleção do TPI na 20ª edição do edital TCA.Núcleo “Em Construção” e vai até dezembro deste ano com intercâmbios, oficinas, seminários e apresentações de espetáculos do TPI e do grupo Clowns de Shakespeare do Rio Grande do Norte. O ponto de culminância será montagem da nova peça do TPI, baseada na obra de Shakespeare Medida por Medida, fechando a trilogia composta por Teodorico Majestade e O Inspetor Geral.

Romualdo Lisboa e Gilmar Sampaio
Durante a primeira semana de atividades, o elenco do Teatro Popular de Ilhéus explorou novas possibilidades de uso do corpo. Os artistas foram além da técnica do “mondrongo”, desenvolvida pelo grupo ao longo dos seus 19 anos, que trabalha com a distorção do corpo. Gilmar Sampaio sugeriu novas sensações e possibilidades a partir de jogos e exercícios de equilíbrio, controle e confiança. Foram quatro horas ininterruptas de trabalho diário.


Segundo o diretor artístico do TPI, Romualdo Lisboa, o objetivo do trabalho corporal é criar uma nova base para os personagens que serão construídos para o próximo espetáculo. “Aproveitando a base que já trabalhamos com os ‘mondrongos’, os artistas puderam explorar e testar diferentes possibilidades”, explicou.

Fotos Hermilo Menezes